quarta-feira, 23 de março de 2011

अ Chuva

Lígia Dumont

Em dias d’alma vazia de bons sentimentos.
Desejo a chuva forte e água fria.
Que me traga o Caminhante!
O Estranho a proteger-se das enraivecidas águas, que caem sem notá-lo.
Eu o Percebo!

Desejo que as águas me molhem e o Estranho me abrace!

Abraço Estranho, que penetra o escudo invisível de Minh’Alma neutralizada.
Estranho Abraço, contado a passos corridos por um caminho molhado.

Ainda hoje o sinto!
Bem estar! Aquece-me e resgata-me do
Exílio de Minh’Alma
Tatuando com tintas inimagináveis uma nova estrada, sem
Ostracismos.

Não sei ao certo quanto tempo durará o Abraço do Estranho, ou por quanto tempo será Estranho o Abraço!
Sei que ainda o sinto, e ele me arranca o vazio da Alma!



Foto de: Henri Cartier Bresson

Um comentário:

Unknown disse...

Acredito que esteja incompleto ainda.... muito bonito...

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"Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo."
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