Memórias
Como em caixas de vidro
Tão sólidas!
Às vezes embasadas
Em outras, de uma transparência singular.
Memórias!
Retratos d’alma
Chegam despercebidas como um auto retrato.
Fragmentos do eu perdido
Que somente eu conheci.
Enquadrando a distância de um Eu que vivi.
Às vezes elas vêm nos perturbando
Dizendo que somos mais do que o aqui.
E um dia sem porquês elas saem do estado de repouso
E movimentam todo ser.
Colocando-nos em estágio de nostalgia.
Lígia Dumont
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"Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo."
Voltaire